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Reportagens |
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A Aquarela do Ano
A aquarela do ano
Coleção de seis CDs encerra os tributos
pelo centenário de Ary Barroso
Ary Barroso tem 132 gravações de sua obra reunidas na coleção
de seis CDs Nossa Homenagem – 100 Anos
Não fosse uma coletânea dupla da BMG, o centenário de nascimento de Ary Barroso teria sido ignorado pela indústria do disco em 2003. Coube ao selo Revivendo – especializado na revitalização de gravações da primeira metade do século passado – prestar no fim do ano o melhor e maior tributo fonográfico a Ary, nascido em 7 de novembro de 1903, na cidade mineira de Ubá. Trata-se da coleção de seis CDs Nossa Homenagem – 100 Anos. Divididos em duas caixas, os discos reúnem 132 gravações da obra do autor de Aquarela do Brasil, representada por seis registros diferentes, inclusive pelo original, feito por Francisco Alves em 1939.
Morto em 1964, Ary viveu seu auge como compositor entre os anos 30 e 50. Neste período, ele deu caráter urbano ao samba com jóias do quilate de Inquietação (1935) e Camisa Amarela (1939). Ao investir no samba-exaltação, Ary formatou obras-primas como Isto Aqui o Que É? (composto para elevar a moral do Brasil na Segunda Guerra Mundial) e Na Baixa do Sapateiro (tributo à Bahia representado na coleção pela histórica gravação de Carmen Miranda). Prolífico, o compositor e pianista ainda enveredou por samba-canção (Risque, de 1952, é o mais famoso), valsa (Amar) e canção sertaneja (No Rancho Fundo, parceria com Lamartine Babo, é clássico do gênero).
A coleção monta completo painel da obra de Ary. O repertório de 127 músicas (descontadas as repetições de Aquarela do Brasil) extrapola os sucessos do compositor. Todos os standards estão obviamente incluídos, mas há músicas (a maioria) que caíram no ostracismo – casos do samba Brasil Moreno, da seresteira Quem me Compreende e da ruralista Terra Seca, uma das preferidas de Ary.
O eclético time de cantores das 127 músicas é formado por vozes atuantes entre os anos 30 e 50 – nomes como Aracy Cortes, Aurora Miranda e as irmãs Linda e Dircinha Batista. Sem falar em Carmen Miranda, Francisco Alves e Silvio Caldas, os intérpretes mais constantes do compositor.
Ary pintou aquarela de cores universais antes da revolução estética promovida pelos bossa-novistas, liderados por Tom Jobim, mas o autor de Morena Boca de Ouro (samba de 1941 gravado, aliás, por João Gilberto) foi moderno desde sempre e, por isso, sua obra atravessou as fronteiras brasileiras, sempre tendo o samba como tom dominante.
Jornal "O dia"
Mauro Ferreira
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