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Curiosidades
Histórias do Carnaval Parte VII

Ensaios de carnaval por Leonardo Dantas Silva

O CLUBE DE ALEGORIAS E CRÍTICAS

Os passeios de mascarados nas ruas centrais do Recife vieram dar origem às primeiras sociedades carnavalescas, bem à moda do carnaval europeu, inclusive com um forte apelo para a crítica de costumes. A primeira delas foi o Club dos Azucrins, que começou a desfilar no carnaval de 1869, segundo noticiário da secção "Gazetilha", do Jornal do Recife, de 6 de fevereiro de 1875, recolhida pelo pesquisador Evandro Rabello, que anuncia os festejos do sexto aniversário da agremiação.

O mesmo clube pedestre veio a ser responsável pela publicação do primeiro jornal carnavalesco do Recife, O Azucrin, impresso na Tipografia de O Liberal, Rua da Aurora, n.º 7. O primeiro número vem a circular no carnaval de 1873, formato in 4º, sendo conservado na hemeroteca do Arquivo Público Estadual, que conta no seu acervo com 86 títulos classificados publicados no Recife até o ano de 1955.

Observa a pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Rita de Cássia Araújo, em sua bem fundamentada dissertação de mestrado Festas: Máscaras do Tempo (1992), publicada em livro pela Prefeitura da Cidade do Recife em 1996, que as primeiras sociedades carnavalescas surgidas no Recife estavam diretamente ligadas ao ambiente dos bailes de máscaras, promovidos nos teatros de então, que saíam às ruas durante o período diurno, como alegres bandos, com suas insígnias, estandartes e alegorias, em louvor ao reinado de Momo.

Observa a autora que Baco, o deus mitológico do vinho e da licenciosidade, para quem desde a mais remota antigüidade eram dedicadas as bacanais, que havia sido expulso das festas religiosas em honra de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes, em 1868, veio a ressurgir quatro anos depois nesse cortejo carnavalesco, "como sempre lembrado e prestimoso", sentado em sua pipa de vinho e venerado pela turba de foliões embriagados.

O aparecimento das sociedades carnavalescas, organizadas pela burguesia de então, assegurou ao Recife um estilo de festa bem à moda dos carnavais da Europa, então em franco declínio, que chega ao nossos dias com algumas variantes. A imprensa, por sua vez, mantinha-se preconceituosa para com as manifestações das camadas populares, particularmente quando eram originadas da população de raça negra, livre ou escrava, que vinha às ruas com os seus ajuntamentos.

Nos anos oitenta do século XIX, no noticiário dedicado ao carnaval, reaparecia a figura do cavaleiro, já presente nas cavalhadas organizadas em igual período em 1862, em correrias pelas ruas montados em seus animais ricamente ajaezados.

Nos anos oitenta do século XIX, o noticiário dedicado ao carnaval passou ocupar um maior espaço na imprensa do Recife. Os passeios dos mascarados, a pé ou em carros puxados por cavalos, enchiam de colorido às ruas, sendo constantemente as reclamações contra os cavalarianos que, no intuito de mostrar as sua montarias, andavam em desenfreados galopes pelas ruas do centro da cidade, chegando até promover cavalhadas nas ruas do Imperador e da Praia.

O gosto pelo carnaval europeu e a necessidade de separação de classes sociais fez surgir os clubes de alegorias e críticas, que passaram a ser presença esperada todos os anos. Em 1882 surgiu o Club 33, cujo jornal vem a circular no mês de março daquele ano, seguindo-se do Club Cavalheiros da Época, que vem aparecer quatro anos depois, com seus carros alegóricos, ricas fantasias, estandartes de veludo bordado a ouro e pedrarias, fanfarra de clarins, orquestras e alegorias com críticas alusivas à política e aos costumes. Essas sociedades, antecessoras do nosso atual Clube de Máscaras O Galo Da Madrugada (na verdade também um clube de alegorias), eram formadas por pessoas pertencentes às classes de maior poder aquisitivo e vinham às ruas em carros de tração animal, ladeados por esquadrão de cavalarianos.

SUPLEMENTO CULTURAL
Diário Oficial. Estado de Pernambuco.
Ano X. Fevereiro de 1997


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