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Biografias |
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CRISTINA MARISTANY
CRISTINA MARISTANY nasceu na cidade do Porto, Portugal, em 11.8.1906, sendo seu nome de registro Cristina Navarro de Andrade Costa. Era filha de Manoel Casimiro Costa, corretor de seguros, e Luíza Navarro de Andrade Costa. Teve dois irmãos, mais velhos, Fernando, também corretor de seguros, e Lygia, que cantava muito bem mas só se dedicaria ao lar.
Cristina veio com poucos meses de idade para o bRasil, morando a família no Rio de Janeiro. Antes de se dedicar ao canto, quis completar todo o curso de piano. Recebeu aulas de grande professora de canto Cândida Kendall e estenderia seus estudos com Madame Poukine, na Europa. Ao voltar ao Brasil, começou a dar concertos, logo se sobressaindo.
Em 1929, grava seu primeiro disco, lançado pela Odeon em janeiro de 1930, cujas duas músicas abrem o presente CD., ou seja, Saudade Sombria e Solidão. Nos primeiros discos, usava seu nome de solteira Cristina Costa, mudado para Cristina Maristany depois que se casou com o jornalista paulista Breno Maristany, com o qual não teve filhos. Quando dele se desquitou, conservou o Maristany.
Em 1937, realizou sua Segunda viagem à Argentina, apresentando-se durante dois meses na Rádio Splendid, com o mesmo sucesso de artista como Carmen Miranda e o Bando da Lua.
Em seguida, mesmo sem contrato, teve a coragem de embarcar para a Europa, tencionando ficar no máximo dois meses. Só voltaria dois anos depois, no final de 1939, e porque a querra tinha começado. Nesse período, exibiu-se em Berlim, Londres, Paris, Haia, Hamburgo, Hessel e outras importantes cidades, com a melhor receptividade. Como solista da Orquestra Dinfônica de Paris, cantou obras de Mozart. Críticos alemães saudaram-na como o Rouxinol do Brasil e "maior intérprete de Mozart".
Em Paris também acompanhada por Camargo Guarnieri. A música brasileira estava sempre em primeiro lugar no seu repertório. Tinha especial predileção pelas Bachianas n.º 5 de Villa-Lobos e Três Poemas de Camargo Guarnieri. Foi a maior intérprete de Villa-Lobos e é considerada por muitos a mais importante cantora brasileira de música de câmera.
Gravou discos em Buenos Aires, Paris e Berlim (Polydor). A partir de 1940, e até 1956, foi contratada da Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Em 1950, voltaria a cantar na Europa: Roma e Paris.
Recebeu, em 1965, a medalha Carlos Gomes da Academia Brasileira de Música.
Faleceu na cidade de Rio Claro, SP, em 27.9.1966, com 60 anos de idade.
Villa-Lobos, um de seus maiores admiradores, disse de Cristina: "O seu cantar penetra no ambiente da cada canção com rara autenticidade. Intérprete fiel de todos os autores, reunindo ao apuro ténico uma espontânea e surpreendente musicalidade."
Abel Cardoso Junior
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira.
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