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Biografias |
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ADELINO MOREIRA
Adelino Moreira de Castro, compositor, nasceu no Porto, em Portugal, em 28/03/1918. Filho de um joalheiro, em 1919 emigrou com a família para o Brasil, fixando residência no subúrbio carioca de Campo Grande. Inicialmente, estudou com um padre numa igreja do morro do Pinto; aos 12 anos entrou na Escola São Bento, em Niterói RJ. Cursou até o segundo ano científico, que abandonou para trabalhar com o pai. Em 1936 casou com Maria da Conceição Barbosa (da qual se separaria em 1951). Em 1938, em Campo Grande, começou a aprender bandolim, passando depois para a guitarra portuguesa. Por volta de 1940, o pai era o patrocinador do programa Seleções Portuguesas, na Rádio Clube do Brasil, dirigido pelo Maestro Carlos Campos, seu professor de guitarra. Foi através dele que passou a se apresentar na rádio como cantor. Em 1945, convidado por João de Barro, diretor artístico da Continental, gravou seis discos; o primeiro deles incluía duas composições de sua autoria, Mulato artilheiro e Nem cachopa, nem comida (com Carlos Campos), e um outro trazia Manita e Adeus (ambas de Carlos Campos e Américo Morais). Ainda em 1945 começou a aprender violão. Em 1948 foi para Portugal, onde gravou, como intérprete, diversas músicas brasileiras, na Parlophon portuguesa, além de haver participado, também como cantor, da revista musicada Os Vareiros. De volta ao Brasil, deixou de cantar, e continuou a trabalhar com o pai e a compor. Em 1951 compôs a marcha Parafuso (com Zé da Zilda e Zilda do Zé), gravada pela dupla, em 1953. Em 1952, foi apresentado a Nelson Gonçalves a quem entregou sua composição Última seresta (com Sebastião Santana) para ser gravada. Essa gravação, realizada na Victor a 8 de maio de 1952, foi a primeira de uma série de outras feitas pelo cantor, que se tornaria seu principal intérprete. De 1953 são os primeiros dois grandes sucessos gravados por Nelson Gonçalves: os sambas-canções Meu vício é você, gravado em 1955, e A Volta do boêmio, gravado em 1956. Entre as várias músicas que compôs em parceria com Nelson Gonçalves, na década de 1960, algumas fizeram sucesso como o bolero Fica comigo esta noite e os sambas-canções Escultura e Êxtase. No início da década de 1960, a cantora Núbia Lafaiete gravou com êxito algumas composições suas, entre as quais os sambas-canções Devolvi e Solidão. Em 1966, Angela Maria lançou o samba-toada Cinderela, um dos maiores sucessos do compositor. Em 1967, por desentendimentos, deixou de compor para Nelson Gonçalves. De 1967 a 1969, atuou como disc-jockey na Rádio Mauá, do Rio de Janeiro. Em 1970 abriu uma churrascaria em Campo Grande, onde se apresentaram muitos cantores famosos. Em 1975 tornou-se empresário de Nelson Gonçalves, de quem voltou a ser amigo. Atualmente é vice-presidente e conselheiro da SBACEM.
Fontes:
Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 2000.
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira.
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