Mario Albanese
Comp. instr., São Paulo SP 31/10/1931-. Iniciou os estudos musicais com a mãe, Clara Petrillo Albanese. Mais tarde, ingressou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, diplomando-se em 1949. Aperfeiçoou seus estudos de piano com vários professores, entre os quais Antonieta Rudge, Hans Joachim Koellreutter, Samuel Arcanjo, Caldeira Filho, Mário de Andrade e Rossini Tavares de Lima. Foi diretor artístico da Philips no setor de discos, em São Paulo, e atuou como radialista em várias emissoras paulistas. Em 1965, juntamente com o maestro Ciro Pereira, foi o criador de um novo ritmo popular, o jequibau, de compasso 5/4 e batida de samba: No balanço do jequibau, Maré alta, Jequi-Bach e outros jequibaus compostos por Albanese e Pereira foram regravados pelo Zimbo Trio, Agnaldo Rayol, Os Três Morais e outros, além de intérpretes estrangeiros como Andy Williams, Sadao Watanabe e Percy Faith. Como pianista, gravou vários LPs, com composições suas, como o Jequibau, que foi lançado também nos E.U.A., França, Argentina e Uruguai. A partir dos anos de 1980 passou a gravar e apresentar-se esporadicamente. Sua composição Vida roubada (com Ciro Pereira) foi a última gravação (e o último sucesso) de Altemar Dutra (RCA, 1983), além de tema da novela homônima da emissora SBT. Em 1991, como parte das comemorações dos 100 anos da avenida Paulista, compôs Canção da avenida Paulista (com Geraldo C. Vidigal), lançada em compacto independente com interpretações de Inesita Barroso, Agnaldo Rayol e do próprio Albanese. Em 1993, a Câmara Municipal de São Paulo oficializou 9 de agosto como Dia do Jequibau.
Enciclopédia da Música Brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Ed., 1977. 3p.
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira
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