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Biografias |
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ALDIR BLANC
Aldir Blanc Mendes, compositor, nasceu no Rio de Janeiro, em 02 de agosto de 1946, no bairro do Estácio. Tinha 16 anos quando começou a compor e aos 17 anos aprendeu bateria, organizando um conjunto, o Rio Bossa Trio. Com a inclusão de seu parceiro Sílvio Silva Júnior, que conhecera em Paquetá, em 1965, passou a se chamar GB-4. Nessa época atuou em diversos shows, como baterista do Teatro Azul. Em 1966 ingressou na faculdade de Medicina e Cirurgia, onde se especializou em psiquiatria. Em 1968 sua composição A Noite, a maré e o amor (com Sílvio Silva Júnior) foi uma das classificadas no III FIC (Festival Internacional da Canção), da TV Globo. No II Festival Universitário de Música Popular Brasileira, no Rio de Janeiro, em 1969, conseguiu classificar três músicas: Nada sei de eterno (com Sílvio Silva Júnior), interpretada por Taiguara, Mirante (com César Costa Filho), interpretada por Maria Creusa, e De esquina em esquina (com César Costa Filho), interpretada por Clara Nunes. No V FIC, em 1970, classificou Diva (com César Costa Filho) e, no mesmo ano, sua composição, em parceria com Sílvio Silva Júnior, Amigo é pra essas coisas, participou do III Festival Universitário de Música Popular Brasileira. Nessa época, com César Costa Filho e Ivan Lins, integrou o Movimento dos Artistas Universitários (MAU), que pretendia maior divulgação da música, independente da existência de festivais. Ainda em 1970, através de um amigo, conheceu João Bosco, jovem compositor mineiro, estudante de engenharia em Ouro Preto MG, que começou a enviar-lhe fitas com suas composições para que colocasse letra. Em 1972 lançaram sua primeira composição gravada, Agnus sei, interpretada e acompanhada ao violão por João Bosco, no primeiro Disco de Bolso, do semanário O Pasquim. Nesse mesmo ano, em LP da Phillips, Elis Regina gravou Bala com bala, primeiro sucesso da dupla. Em 1973, a RCA Victor lançou um LP em que João Bosco interpreta composições de ambos, como Agnus sei, Bala com bala e Cabaré. Foi um dos fundadores da SOMBRAS (Sociedade Musical Brasileira), entidade destinada a defender os compositores e os direitos autorais, e da Saci, Sociedade do Artista e Compositor Independente. Em 1974, Elis Regina lançou outro LP pela Phillips incluindo novas composições da dupla: O Mestre-sala dos mares, Dois pra lá, dois pra cá e Caça à raposa. Em 1975, saiu pela RCA o LP Caça à raposa, de João Bosco, com De frente pro crime, Kid Cavaquinho, e outras, além daquelas lançadas por Elis Regina em 1974. Em 1983 rompeu a parceria com Bosco. Com sua criatividade, riqueza e fluidez verbal, nem sempre é fácil encontrar um compositor que se adeqüe à poesia de Aldir. Teve vários outros parceiros, sendo os mais constantes Moacir Luz e Guinga. Leila Pinheiro gravou em 1996 o disco "Catavento e Girassol", exclusivamente com composições da dupla Guinga/Aldir Blanc. Com Moacir Luz e P.C. Pinheiro compôs "Saudades da Guanabara". Maurício Tapajós é o parceiro de "Querelas do Brasil". Com Guinga, além de "Catavento e Girassol", escreveu "Baião de Lacan", "Canibaile", "Chá de Panela", "O Coco do Coco" e outras. Aldir é também cronista, e escreve colunas no jornal carioca "O Dia". Em 1996 foi lançado o disco comemorativo "Aldir Blanc - 50 Anos", com diversas participações especiais. Também foi encenado em 1999 o musical "Aldir Blanc, Um Cara Bacana", escrito por Cláudio Tovar.
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira.
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