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Biografias |
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Dircinha Batista
Dirce Grandino de Oliveira, irmã mais nova de Linda Batista, também nasceu na capital paulista, em 7.4.1922, e igualmente sempre morou no Rio de Janeiro. Ambas filhas do célebre Batista Júnior, ator, compositor e o maior ventríloquo que o Brasil já conheceu.
Dircinha grava seu primeiro disco, com apenas 8 anos, na Colúmbia, com o nome de Dircinha de Oliveira, cantando duas músicas de seu pai: Borboleta Azul e Dircinha. Volta a gravar um disco na Odeon, em 1933, com duas músicas de Cândido das Neves: Anjo Enfermo e A Órfã.
Participa dos filmes carnavalescos Alô Alô Brasil, de 1935, cantando Menina Internacional, e Alô Alô Carnaval, de 1936, cantando Muito Riso e Pouco Siso e Pirata da Areia. Nesses anos, grava três discos na R.C.A. Victor, após o que volta à Colúmbia e, em 1938, ingressa na Odeon e, em seguida em outras gravadoras, construindo uma importante discografia em 78 rpm que fica em torno de 300 registros.
Extraordinária cantora, A Força Revolucionária do Samba, marcou inesquecíveis sucessos no carnaval, meio-de-ano, na música romântica, além de se destacar no cinema, na televisão e como radioatriz.
UM GRANDE AMOR (1939) - no ano anterior, Dircinha tinha chegado à Odeon, com um êxito extraordinário já no primeiro disco, com a marchinha carnavalesca Periquitinho Verde, repetido, em 1939, com Tirolesa. Um Grande Amor, gênero completamente oposto, é de Raul Marques - Alcides Marques.
NÃO FAÇO QUESTÃO (1939) - está no lado B de Um Grande Amor e é autoria de Eratóstenes Frazão.
RECEITA DE AMOR (1944) - samba de max Bulhões - Francisco Perdigão, com recomendação da mudança em dois versos, para o caso de ser cantado por homem: "Morena bem carioca/solteira, meiga e leal". Fez sucesso, tanto que costumava ser muito cantado nos programas de calouros.
E A ROSA EXPLICOU... (1945) - samba de Haroldo Lobo-Benedito Lacerda, continuação de Coitado do Edgard, dos mesmos autores, samba do carnaval desse ano, gravado por sua irmã linda com muito êxito, já relançado no REVIVENDO C.D. 10: "Edgard chorou quando viu a Rosa/ gingando toda prosa/numa linda "baiana" que ele não deu/ Coitado do Edgar..."
ALGUÉM COMO TU (1952) - samba-canção de Jair Amorim - José Maria de Abreu. Dick Farney também o gravou nessa ocasião, só que na Argentina, aproveitando uma excursão. Tornou-se um dos números obrigatórias nas apresentações de Dick, por isso sendo oportuno ouvir-se de novo a versão de Dircinha.
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira.
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