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Pescadores de Pérolas

Carta Maior 
 
Matéria da Editoria: 
Arte & Cultura 
 
21/11/2006  
 
 
RONALDO BASTOS & LEON BARG - ENTREVISTAS 
 
Pescadores de pérolas 
 
Segunda reportagem da série sobre o mercado brasileiro de discos mostra dois selos que se consolidaram no vácuo deixado pelas grandes gravadoras. 
 
Edson Wander 
 
Data: 18/02/2005  
Se o desenho do mercado fonográfico ainda é um rascunho, há anos o desmoronamento do antigo modelo baseado no poder das “majors” e as facilidades tecnológicas abriram possibilidades de negócio para experiências diversas, até para as muito pessoais. São os casos de reedição em CD de catálogos próprios ou das grandes gravadoras, as “majors”, que optam por lucrar também com os “pescadores de pérolas”, negociando direitos de reprodução de fonogramas originais. 
 
Ronaldo Bastos, o carioca mais mineiro do Clube da Esquina, chega agora aos dez anos com seu selo Dubas Música, que relança com capricho raridades esquecidas nos baús da EMI, Universal, BMG e outras. Em Curitiba (PR), há 17 anos, Leon Barg, um comerciante filho de judeus romenos nascido no Recife (PE), tem a Revivendo Música, que reedita em CD pepitas como os primeiros discos de Luiz Gonzaga, Noel Rosa, Alvarenga e Ranchinho, Francisco Alves, Orlando Silva e outros nomes famosos da música popular brasileira dos anos 30 e 40.  
 
Barg, de 74 anos, diz que, “com a morte dos velhinhos saudosos” (público-alvo dele), tem mudado o foco das reedições para os artistas dos anos 60 e 70. “Em 2003, perdi 15% dos meus compradores fixos, pessoas que faziam coleção dos discos da Revivendo”. E no ano passado, como ficou? “Não quis contar para não ficar mais angustiado”, brincou, sério, durante a entrevista que concedeu à Carta Maior. Leon Barg não é músico, mas fez da paixão pela música uma atividade comercial para si e para a família (as filhas trabalham com ele na administração do negócio). Sai tudo da coleção dele, um acervo de 64 mil títulos (metade LPs, metade bolachões de 78 RPM), mas os direitos são das gravadoras, com quem ele negocia. 
 
A Dubas de Ronaldo Bastos (Beto Guedes sempre o tratou como Duba, nome ratificado por sugestão de Caetano Veloso e usado no selo) relança o catálogo da MPB dos anos 50 aos 70. A bossa que já fazia e acontecia fora do Brasil, assim como os instrumentistas que criaram um caminho próprio com base nessa linguagem. É o samba-jazz de J.T. Meirelles, a versatilidade de João Donato, a ritmia sofisticada de Dom Um Romão, gente que achou uma saída para a música que fazia no “Aeroporto do Galeão”, como dizia Tom Jobim. Ou os que ficaram e tornaram-se os principais nomes da cena: Chico, Milton, Gil, Gal... todos refeitos em luxuosas compilações. Bi ou trilíngües, inclusive, com destino ao mercado exterior. A distribuição é da Universal. 
 
O próprio maestro Tom Jobim também entra na roda dessas reedições no formato modernoso dos “lounge”, a calmaria eletrônica dos tempos modernos, uma predileção de Leonel Pereda, jovem uruguaio radicado no Rio que se tornou braço direito de Bastos nas reedições e compilações do catálogo Dubas. “Tudo isso tem a ver com minha própria carreira, com minha formação. Não sou técnico, nem instrumentista, sou um compositor que sempre teve uma visão especial do objeto disco”, disse Bastos em conversa com a reportagem, do Rio de Janeiro. Confira trechos das duas entrevistas: 
 
ENTREVISTA - RONALDO BASTOS: 
CARTA MAIOR - Como é a liberação de direitos nos relançamentos da Dubas? Quanto vai para as gravadoras nesse processo? 
RONALDO BASTOS - É uma atividade diplomática, conheço a maior parte dos executivos das gravadoras e a Dubas Editora funciona direitinho para eles. O percentual varia de disco para disco, é uma negociação particular com cada gravadora, depende do álbum, número de faixas, etc., mas é um bom negócio para todos. Hoje tem menos coisas para relançar e temos feito compilações, mas compilações que soem com um disco novo.  
 
CM - “Por que só trabalhar com reedições?  
RB - Mas não trabalho só com reedições, lancei Wado, Jussara Silveira, o grupo Arranco de Varsóvia e agora preparo o novo do Arranco e vamos lançar também o sambista Osvaldo Pereira [maranhense, ganhador do Prêmio Sharp]. Gostaria de lançar mais, só não o faço por falta de patrocínio. Hoje há mercado para esse trabalho, mas tem muita concorrência, às vezes até desleal. Gasto dois dias remasterizando um disco e tem neguinho que faz em 40 minutos. E tem também um gargalo que acho que é social no Brasil. O fato é que nem sempre as pessoas mais legais têm grana para comprar discos. Quem tem muita grana, ao invés de ficar falando bobagens nas colunas sociais, acho que deveria comprar discos de dois modos: adquirir o objeto disco e patrocinar os artistas, como fez Olivetto [Washington, publicitário], que “comprou” o último disco da trilogia que fiz com Celso Fonseca.  
 
CM - Como está a internet como ferramenta de mercado para a Dubas?  
RB - Estamos tateando ainda, não sabemos ao certo como será isso. O problema é que é preciso escala, meu catálogo já é razoável em tamanho, mas a maioria não é de propriedade da Dubas, o que dificulta a questão dos direitos autorais. E não posso entrar nesse discurso do “vamos liberar os direitos por causa da internet”. Acho que essa coisa do Creative Commons [sistema de licença criada nos EUA que permite ao artista escolher a forma de liberação – total ou parcial – de direitos autorais na internet; idéia encampada no Brasil pelo Ministério da Cultura e Escola de Direito da FGV] está sendo confundida, é uma bobagem essa história de liberar tudo, levou-se muito tempo para construir um sistema de direito autoral, com muita gente envolvida, não dá para acabar com isso de uma hora para outra.  
 
CM - O formato CD vai acabar?  
RB - Não vai acabar como os vinis não acabaram, o vinil inclusive não pára de ser relançado na Europa. O CD não vai acabar como não acabou o livro, como propagaram, nunca se editou tanto livro e tão bem como agora. Acho que todos os formatos vão conviver.  
 
CM - O Ronaldo Bastos compositor foi anulado pelo empresário Ronaldo Bastos?  
RB - Não, continuo compondo. Na verdade, a Dubas nasceu para viabilizar minhas coisas, como os discos que fiz com Celso Fonseca, que acho álbuns muito conceituais. Demos um outro ar para o pop, com outra linguagem, como fiz também nos primeiros discos do Ed Motta, mas são coisas que a crítica não vê, prefere me tratar até hoje como “bicho grilo”. Mas não reclamo, faz parte, talvez isso aconteça pelo fato de o Clube da Esquina não ter feito média com a mídia. Acho que nunca fomos perdoados por isso.  
 
ENTREVISTA - LEON BARG: 
CARTA MAIOR - Por que resolveu negociar sua própria coleção?  
LEON BARG - Paixão pessoal mesmo, juntei o útil ao agradável. Tinha uma loja de discos na década de 80 e as pessoas sempre procuravam coisas que não havia mais no mercado, como tinha um repertório grande disso resolvi reeditar. No começo, foi muito bem; depois, a coisa foi complicando quando os velhinhos saudosos foram morrendo. Em 2003, perdi 15% dos meus clientes fixos, pessoas que faziam coleção dos discos da Revivendo. No ano passado nem quis contar para não ficar mais angustiado. O público não se renova, reeditei um disco-coletânea sobre rock e nem assim... acabou encalhado. Agora tenho apostado mais nos artistas dos anos 60, 70, mas minha predileção é os anos 30 e 40, que continuo reeditando, nunca deixo de fazer.  
 
CM - Como é a negociação do senhor com as gravadoras?  
LB - Peço direitos para as editoras e gravadoras. É uma negociação tranqüila porque elas estão há 17 anos comigo e acho que não querem perder a galinha dos ovos de ouro. Da minha parte me viro, alguma fórmula você precisa ter para escapar neste país.  
 
CM - “ Mas a Revivendo não tem público cativo?  
LB - Tem, mas não dá lucro, tenho recuperado o investimento, no máximo. Dá para manter a administração do selo, onde faço praticamente tudo sozinho, remasterização, digitalização, correções de áudio, tudo. A venda é feita na nossa página, que, para sobreviver, tem recebido produtos de terceiros, pequenas e grandes gravadoras.  
 
CM - Que discos o senhor gostaria de reeditar que não tenha feito ainda?  
LB - A obra de Pixinguinha, tento fazer isso há cinco anos, mas sem patrocínio não dá. São cerca de 900 músicas, algo em torno de 40, 42 discos com tudo onde ele colocou o polegar dele, de composição à orquestração e arranjos. Já me cadastrei quatro vezes na Lei Rouanet, mas é assim mesmo, um dia eu chegou lá, mesmo com minhas filhas brigando [risos]... porque são coisas que encalham. Uma delas já desistiu, tá partindo para vender jóias. 
 
Informações e encomendas: 
Dubas – www.dubas.com.br (discos da gravadora também podem ser encontrados nas lojas do ramo); 
Revivendo Músicas – www.revivendomusicas.com.br  
 


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