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Curiosidades
Histórias do Carnaval Parte VIII

Ensaios de carnaval por Leonardo Dantas Silva

CAIADORES, VASSOURINHAS, PÁS E OUTROS

No carnaval de 1887 vem surgir o Club dos Caiadores, tendo o Diario de Pernambuco, em sua edição de 17 de fevereiro, segundo informação coletada pelo pesquisador Evandro Rabello, assim anunciado: "Nota Oficial - Club Carnavalesco Caiadores de 80 anos - O clube acima mencionado, desejando dar mais distração ao respeitável público, nos três dias de festa carnavalescas, vem pela imprensa cientificar que neste três dias percorrerá em toda ordem as ruas desta cidade. O mesmo pede aos moradores da Rua da Senzala Nova (Domingos José Martins) que à noite iluminem as frentes de suas casas, ficando desde já agradecido pelo merecimento que espera ter. Recife, 14 de fevereiro de 1887. Aprígio de Almeida, secretário".

O Jornal do Recife, em sua edição de 17 de fevereiro do mesmo ano, informa que a diretoria do clube e que o mesmo sairá de sua sede no bairro do Recife, tendo no ano seguinte aquela sociedade carnavalesca feito editar um jornal, O Caiador, que veio a circular em números especiais entre 1º de fevereiro de 1888 a 21 de fevereiro de 1907.

Desta informação se depreende que o Caiadores era o clube pedestre mais antigo em atividade no início deste século, tendo sua sede no bairro do Recife e não na Rua de Hortas, como mencionam alguns autores quando tratam na fundação do Clube das Pás (1890).

O vocábulo caiador, segundo Pereira da Costa, in Vocabulário Pernambucano, conceitua: "homem de idade provecta, fraco, inutilizado; `o velho que não serve` (Marmota Pernambucana, n.º 54 - 1850)", ou como nos versos do Jornal A Pimenta, n.º 52 - 1901:
Do quitute do casório
Quis ela ter o sabor;
Mas o Zé, fato notório,
Era um triste caiador

Com a abolição da escravatura negra, em 1888, e a proclamação da República, no ano seguinte, aumentou sensivelmente o número dessas sociedades carnavalescas, algumas delas, a exemplo das irmandades religiosas, formadas por trabalhadores urbanos, que vieram contribuir com o surgimento de novos clubes pedestres no carnaval do Recife. Assim é que o Jornal do Recife, nas edições de 1º, 2 e 3 de março de 1889, em notícia recolhida por Evandro Rabello, traz a fundação do "Club Carnavalesco Vassourinha (sic):

Com este título organizou-se um novo club que nos três dias de Carnaval percorrerá as principais ruas desta capital, trajando com um agradável figurino aos apreciadores do festim, fazendo então suas manobras nos pontos determinados. Também fazemos cientes às pessoas que queiram ter as frentes de suas casas limpas, em vista da grande afluência de pó, que dirijam-se à rua de...n., que acharão com quem tratar. O fiscal, M.C."

O clube da Canna Verde era responsável pela publicação do jornal carnavalesco O Ilheo, que começou a circular em 29 de fevereiro de 1892, passando a denominar-se, em 1902, O Canna Verde, e assim permanecendo até o carnaval de 1905, com o seu bem apresentado informativo rico em ilustrações. Era um clube, formado por imigrantes portugueses, com suas fantasias estampadas e de forte colorido, chapéus de abas grandes para os homens, lenços estampados de seda para as mulheres, colares e medalhinhas douradas, tudo bem à moda dos ranchos folclóricos, minhotos e alentejanos, de Portugal. Como música cantavam fados e dançavam o vira português. A esse gênero de clubes também se somavam o Senhora Helena e o Cana Roxa, que desfilavam ao som de orquestras de pau e cordas "tocando lindas canções italianas e fados portugueses".

Tais clubes, ao, contrário das Sociedades de Alegorias e Críticas, eram formados por pessoas pobres e remediadas originárias de categorias de trabalhadores urbanos, como comerciários, funcionários públicos, alfaiates, costureiras, talhadores, estivadores, funileiros, gazeteiros, verdureiros, tecelões, carvoeiros dentre uma infinidade de outras profissões, tendo geralmente um ou mais sócios beneméritos que se encarregavam da maior parte das despesas com os desfiles carnavalescos.

SUPLEMENTO CULTURAL
Diário Oficial. Estado de Pernambuco.
Ano X. Fevereiro de 1997


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