Manoel foi um cantor de discrição em sua atuação como cantor e em sua presença em cena artística , mas isto não foi empecilho para que o crooner de Antenógenes Silva gravasse importantes fonogramas entre 1930 e 1940. Estreou em discos em 1937 pela gravadora Odeon com os sucessos "Viver é beijar" e "O que sempre senti por ti” o samba "Ô... Ô, e a marcha "Morena linda". Ainda no mesmo ano se transferiu para a gravadora Victor, gravando as valsas "Horas tristes" e "Murmúrios d`alma". Em 1938, gravou a valsa "Fiandeira do destino", o fox-canção "Tudo cabe num beijo" além das valsas "Olhando o céu e vendo o mar" e "Terceira valsa de amor". No mesmo ano, gravou as valsas "Não me sais do pensamento" e "Se meu olhar pudesse". Lançou em 1939, os sambas "Destino cruel" e "Abre a janela", e as valsas "Divino olhar", e "Anjo inspirador". E não parou em 1942 foi para a gravadora Columbia onde ficou até o ano de 1943 onde neste mesmo ano foi contratado pela continental. Em 1947 se transferiu para a gravadora Star. Apesar de ter feito uma carreira discreta Manoel Reis lançou 21 discos com 38 músicas registrando obras de compositores famosos como Sátiro de Melo, Osvaldo Santiago, Arlindo Marques Jr, Roberto Roberti, José Maria de Abreu, Jair Amorim e Saint-Clair Sena, além de ser acompanhado por importantes músicos como Pixinguinha, Benedito Lacerda, Antenógenes Silva, Abel Ferreira, Dante Santoro e Luiz Peixoto.