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Biografias

XISTO BAHIA

Xisto de Paula Bahia nasceu em 06.08.1841, na cidade de Salvador/BA e faleceu em 30.10.1894 em Caxambu/MG. Compositor, cantor e ator. O pai, o major Francisco de Paula Bahia, casado com Teresa de Jesus Maria do Sacramento, recebeu como prêmio por sua participação nas campanhas da Cisplatina e Independência a administração da fortaleza de Santo Antônio de Além do Carmo, onde o filho nasceu e iniciou sua carreira musical, como comediante amador e seresteiro. Aos 17 anos já cantava suas primeiras modinhas. Escreveu e representou comédias no grupo Regeneração Dramática, do qual era presidente o futuro visconde do Rio Branco, levadas à cena no teatro da Rua São José de Cima. Com a morte do pai, em 1858, tentou, sem conseguir, trabalhar no comércio, decidindo-se então pela carreira teatral. Em 1859 apresentou-se como corista (barítono) da Companhia Lírica Clemente Mugnai, no Teatro São João, de Salvador. Transferiu-se depois para a companhia de seu cunhado, o ator Antônio Araújo, com a qual viajou pelas principais cidades da província. Em 1861 tocava e cantava chulas e lundus de sua autoria na companhia organizada pelo comendador Constantino do Amaral Tavares, na época diretor do Teatro São João. Em 1864 foi contratado pelo empresário Couto Rocha, excursionando durante dez anos pelo Norte do país. No Ceará, em 1866, atravessou uma crise de depressão, por considerar sua carreira fracassada, o que o levava a entrar em cena sem saber seu papel nas comédias. Recuperou-se, entretanto, no Maranhão: atendendo aos conselhos do crítico Joaquim Serra, passou a estudar sob a direção de Joaquim Augusto. Os resultados não tardaram. Logo depois, voltou a se apresentar com sucesso no Ceará, retornando consagrado à Bahia em 1873. A Companhia de Mágicas de Lopes Cardoso, na qual ingressou, montou então a comédia de sua autoria Duas páginas de um livro, impressa em 1872 no Maranhão, de conteúdo abolicionista a republicano. Em 1875 estreou no Rio de Janeiro/RJ, no Teatro Ginásio, na Companhia de Vicente Pinto de Oliveira. Essa atuação representou grande salto na sua carreira, surgindo daí convites para atuar em outras comédias, gênero para o qual sua contribuição foi marcante. Corriam paralelamente suas carreiras de comediante, de compositor e de intérprete. Tanto a modinha como o lundu eram grandes atrações da época: o sentimentalismo da primeira como a irreverência da segunda eram admirados nos salões. No Rio de Janeiro, surgiu como concorrente de Laurindo Rabelo, que fazia grande sucesso com seus versos maliciosos e satíricos, utilizando a mesma linguagem chistosa. O público dividiu-se entre um e outro, e essa competição veio a influenciar o teatro de costumes, que passou a adotar a gíria e a linguagem popular de sentido dúbio. Em 1875 trabalhou na peça Uma Véspera de Reis, de Artur Azevedo, que conseguira a aprovação de Rui Barbosa, então diretor do Conservatório Dramático de Salvador, para montá-la. Representou o papel do tabaréu Bermudes com tal imaginação que o autor da peça em artigo publicado em O País, de 7 de novembro de 1894, considerou-o como seu parceiro. Apresentada pela primeira vez no Teatro São João, essa peça de Artur Azevedo marcou o sucesso definitivo do ator. Em 1878, no drama As duas órfãs, inaugurou o Teatro da Paz de Belém/PA e no ano seguinte voltou a exibir-se na Bahia, pela última vez, com Pontes de Oliveira, indo em seguida para o Rio de Janeiro. Aí passou a integrar o conjunto de Furtado Coelho, encabeçando o elenco de Jacinto Heller. Em 1880 recebeu os aplausos de Pedro II, pelo seu desempenho na peça comemorativa da batalha do Riachuelo, Os perigos do coronel. Atuou em teatros de São Paulo e Minas Gerais, sempre com sucesso. Em 1887 passou a dirigir o Teatro Lucinda, do Rio de Janeiro, onde montou cerca de cinco revistas e mágicas. Em 1891, afastou-se do palco, obtendo do então presidente do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Portela, um lugar de amanuense na Penitenciária de Niterói, que ocupou até 1892. Voltou à cena pela última vez no Teatro Apolo (Rio de Janeiro) na Companhia Garrido, com a mágica O filho do averno, de Eduardo Garrido. Pelo sucesso alcançado com a peça, Artur Azevedo escreveu um perfil do artista, publicado no seminário . Álbum. Em 1892 recebeu convite do empresário português Sousa Bastos para uma temporada no teatro das Novidades, de Lisboa, Portugal, a qual não chegou a se realizar devido à revolta da armada, ocorrida em setembro daquele ano. Em 1893, já doente retirou-se para Caxambu, onde morreu em 1894, deixando viúva a atriz portuguesa Maria Vitorina de Lacerda Bahia e quatro filhos, Augusto, Maria, Teresa e Manuela. Sem qualquer formação musical, notabilizou-se pelo seu talento espontâneo, instintivo. Sua produção, embora pequena, é de excelente qualidade, valorizando-se por seu estilo ao violão e sua bela voz de barítono. Ficaram célebres as interpretações de algumas de suas obras, como a modinha Quis debalde varrer-te da memória, e o famoso lundu Isto é bom, com o qual a Casa Edison iniciou em 1902 suas gravações de música popular brasileira. O disco, com a marca Zon-o-phone e o nº 10.001, traz a interpretação do cantor Baiano. Obras: Ainda e sempre, modinha; Canto da sururina, lundu; As duas flores, modinha; O homem, lundu; Isto é bom, lundu; A luz dos teus olhos, modinha; Minha dor, modinha; A Mulata (c/ Melo de Morais Filho), lundu; O Mulato, lundu; Perdoa-me, sê clemente (c/ Joaquim Serras), modinha; O Pescador (c/ Artur Azevedo), lundu; A preta mina, lundu; Que valem flores?, modinha; Quis debalde varrer-te da memória, modinha; Tirana (sobre versos de Castro Alves), lundu.  
 
Fonte:  
- Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Editora, 1977.  
 
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira. 

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