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MARIO REIS

MARIO da Silveira REIS nasceu (31.12.1907) e faleceu (4.10.1981) na cidade do Rio de Janeiro. Teve um único irmão, mais velho, João, conhecido corretor da Bolsa de Valores. Sua família era da alta-sociedade: Meireles Reis por parte do pai e Silveira por parte da mãe. Tinha por primos os Silveiras da Fábrica de Tecidos Bangu.  
 
Cursou o primário e secundário no prestigioso instituto Lafayette. Seu pai era presidente e grande benemérito do América F.C., o menino Mario, apaixonado pelo futebol, integrava o time juvenil, além de jogar tênis. Em 1925, morre-lhe o pai em desastre ferroviário e seu tio Guilherme da Silveira toma-o sob sua proteção. Um tio médico, empresário e importante figura da República, que chegou a presidente do Banco do Brasil e ministro da Fazenda no governo Dutra.  
 
Em 1926, matricula-se na Faculdade de Direito da rua do Catete  
 
E forma-se em 1930. A música desde antes já estava entre os seus interesses. Recebia aulas de violão de Jacy Pereira e Carlos Lentini. Depois foi aluno do compositor J. B. da Silva, que o Brasil conhecia como Sinhô e reconhecia como Rei do Samba.  
 
O encontro de Mario com Sinhô aconteceu n`À Guitarra de Prata, loja de músicas. Mario foi logo dizendo que sabia todas as suas músicas. Sinhô impressionou-se com o modo de Mario cantar, "diferente de todo mundo". Começou a dar-lhe aulas e mais tarde levou-o a gravar na Odeon (Casa Edison) de Fred Figner.  
 
Acompanhado de dois violões, com apenas 20 anos, em agosto de 1928, ei-lo com seu 1º disco nas lojas, que trazia Que Vale a Nota Sem o Carinho da Mulher, samba, e Carinhos de Vovô "romance pedagógico", ambas de seu descobridor, Sinhô. Em outubro seguinte, saía outro, com Sabiá, canção, e Deus Nos Livre do Castigo das Mulheres, samba, também de Sinhô.  
 
O público e a crítica receberam o jovem cantor com os maiores elogios. Absolutamente novo e revolucionário na arte de cantar, Mario era o "diseur" e não o vozeirão, o senhor das pausas e das inflexões emitidas com descontração e graça. Transmitia um sorriso de tranqüilidade por mais que a orquestra acelerasse o andamento. Seu estilo criou uma escola com seguidores até hoje.  
 
Impecável no trajar , elegante , conversador, agitado, enfático nas suas opiniões, que defendia ruidosamente, era em pessoa bem diferente do Mario do disco. Considerava-se um esteta, um perfeccionista.  
 
Em 1930, forma com Francisco Alves aquela que é considerada a maior dupla do samba em todos os tempos. Gravam em setembro de 1930 a dezembro de 1932, 24 músicas fundamentais. Em 1931, ao lado de Francisco Alves e Carmen Miranda, durante um mês, atua no Cine Broadway de Buenos Aires, no final desse ano, com Francisco Alves, excursiona a São Paulo. Em 1933, sai da Odeon e vai para a RCA-Victor, na qual, até meados de 1935, gravaria sucessos após sucessos, inclusive 18 músicas de Lamartine Babo. Seu bom-gosto era infalível.  
 
Estreou no cinema no carnavalesco Alô Alô Brasil, da Waldow-Cinédia, de 1935, cantando Rasguei a Minha Fantasia, de Lamartine. No mesmo ano, interpreta um papel em Estudantes, filme também da Waldow-Cinédia, fazendo o enamorado de Carmen Miranda. Em 1936, em Alô Alô Carnaval, dos mesmos produtores, canta as marchas Cadê Mimi? de João de Barro e Alberto Ribeiro, Teatro da Vida, de A. Victor e Fra Diavolo No Carnaval, de Carlos C. Martinez e Alberto Ribeiro. Por último, Joujoux e Balangandãs, de 1939, filmagem do espetáculo do mesmo nome.  
 
Em 1936, sem alarde, parou simplesmente de cantar, para ser assessor do prefeito carioca e em seguida Agente da Dívida da Prefeitura, cargo no qual se aposentaria.  
 
Voltaria a cantar em 1939 no espetáculo Joujoux e Balangandãs e aproveitou para gravar alguns discos na Colúmbia. Depois, um longo e silencioso afastamento de 12 anos, quebrado para gravações na Continental. Vivia recluso, avesso a entrevistas e fotos. Em 1957, passa a residir no Copacabana Palace Hotel, para maior liberdade em sua atividade de solteirão convicto e mulherengo, segundo me confidenciou compositor de sua época, bastante bem informado. Tinha por hoby o bridge, a princípio no Jockey Clube, na avenida Rio Branco, até o Country, em Ipanema, passando pelo Copacabana Palace, onde moro."  
 
Só sairia do seu mundo exclusivo em 1960, 1965 e 1971 para gravar, talvez para mostrar que era o mesmo Mario de sempre. Na última volta deu 3 espetáculos no Golden Room do Copacabana Palace Hotel. Nem precisou sair de casa.  
 
Vaidoso, determinou que, ao falecer, seu caixão ficasse lacrado, para que não fossem vistas as marcas do tempo e da doença. Um esteta até o fim.  
 
ABEL CARDOSO JUNIOR  
 
 
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira. 
 
 

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