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Biografias

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Manezinho Araujo - Cuma e o Nome Dele Manezinho Araujo - Cuma e o Nome Dele
Manezinho Araujo

MANOEL Pereira de ARAÚJO nasceu próximo do Recife, na cidade do cabo, em 27.9.1910, dia dos santos Cosme e Damião. Era um dos seis filhos de um funcionário da ferrovia Great Western. Quando morava na casa amarela, bairro do Recife, aprendeu a cantar emboladas com o melhor professor, Minona Carneiro (1902-1936), seu conterrâneo, cantor e compositor, que deixou gravadas 10 músicas, todas em 1930. 
Como voluntário, em 1932, engaja-se na tropas federais para combater a revolução paulista. A pé marcham até a Bahia e, na chegada a Salvador, a revolta já tinha terminado no Sul. Mesmo assim, a título de prêmio, são embarcados para conhecer a Cidade Maravilhosa. 
No retorno, na escala em Salvador, o navio recebe Carmen Miranda, Almirante e os violinistas Josué de Barros e seu filho Betinho, que prosseguiriam, na Veneza Brasileira, a excursão que vinham fazendo. A bordo, numa hora de arte, em que se apresentam para os soldados, um sargento lembra-se de Manezinho: "Olha, tem um sargento aí que canta embolada como o diabo!" 
Sua participação entusiasma a todos. Recebe um conselho de Carmen: "Volte ao Rio e cante assim vestido de soldado!" No Recife, Carmen reforça o conselho dado e Josué de Barros promete apoiá-lo: "Pode ficar na minha casa, que eu te ensaio e lanço!" 
A vida boêmia do moço Manoel, longe do trabalho, vinha desagradando seu pai, que um dia desabafa: "Não sou burro de carga!" Manoel pondera e dá-lhe razão. Sente que é hora de partir e para o Rio de Janeiro. Era 1933. Com os 200 mil-réis que seu bom pai põe em suas mãos, e uma passagem de favor no navio cargueiro Gurupi, onze dias depois está diante da porta da casa de Josué de Barros, em Santa Tereza, que cumpre o prometido: "Fique fazendo companhia ao meu filho Betinho, que está doente, e vá ensaiando, que daqui a uns dois meses eu te lanço". 
Graças ao generoso Josué, Manezinho logo está cantando na Rádio Mayrink Veiga, mas só por duas semanas, pois Adhemar Casé logo o chama para seu famoso programa. Também por intermédio de Josué, grava seu primeiro disco, na Odeon, com duas emboladas de sua autoria: A minha Prantaforma e Se Eu Fosse Interventô, lançando no final de 1933. 
Mais e mais vai se fazendo conhecido através do rádio e de apresentações pessoais. 
Seu disco seguinte sairia dois anos depois, com Festa No Arraiá e Cuidado Com o Coco, neste C.D.. No ano seguinte, no terceiro disco, lança Pro Eco Responder e Arrisca Um Olho, igualmente neste C.D., saindo a partir daí, sem interrupções, novos discos, correspondendo a seguidos sucessos. De 1933 a 1956, grava pelo menos em 78 rpm, com 92 músicas. 
Aparece no cinema, em 1936, em Maria Bonita, filha da Sonoarte, cantando as emboladas De Fazê Admirá, de Benedito Lacerda, e Segura o Gato, dele com José Carlos Burle. Atuaria ainda em Laranja da China, em 1940, da Sonofilmes, entre outros. 
Foi o primeiro a gravar um jingle no Brasil, para o sabonete Lifebuoy. Contratado como artista exclusivo do Óleo de Peroba, tem oportunidade de percorrer todo o brasil. Em muitos cine - jornais da Atlântida aparece, na parte final, com um verso de embolada ou contando uma história. Toma parte na primeira experiência de televisão no Rio de Janeiro. 
Destaca-se também como compositor. São de sua autoria 17 das músicas deste C.D.. Deve ser lembrado que chegou a produzir e apresentar programas de rádio, como o programa diário Pandemônio, na Rádio Tupi. Interessado pelo estudos, tinha em sua casa uma vasta biblioteca. Detalhe: era flamenguista fanático, ou talvez mais por Leônidas de Silva, o Diamante Negro, de quem foi muito amigo. 
Também fez jornalismo no rádio e na imprensa. Na Revista do Rádio, de grande tiragem, escrevia a coluna Rua da Pimenta, na qual defendia nossos artistas: `Não suporto vigarismo, e ando, daqui da minha "Rua da Pimenta", combatendo o excesso de falsos cartazes estrangeiros nos espetáculos apresentados em nossa terra", (1951). 
Sentindo que os tempos já não eram os mesmos, resolve deixar o rádio, que não o tinha deixado rico. Numa grande festa, em 26.6.1954, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, lotado por 10 mil pessoas, faz sua despedida. Assim consegue o capital necessário para concretizar o sonho que vinha acalentando, montar o Cabeça Chata, restaurante rústico de comida típica baiana e nordestina. 
Auxiliado por sua mulher, D. Lalá, e Rosália, cozinha baiana, abre o Cabeça Chata numa casa na saída do túnel do Leme, com a mais absoluta acorrência: "Foi desde o nortista mais simples ao presidente da república!" O vatapá da casa deu até em música de Manezinho. 
Sete anos e meio depois, o tocador pede o prédio e Manezinho transfere seu restaurante para São Paulo, na Rua Augusta, mas por pouco tempo, pois "a idade já tinha chegado". Manezinho, contudo, não se aposenta. Já o vinha atraindo "outro bem-querer", desde quando sua mulher o desafiou a pintar melhor do que certos pintores, como ele vivia se gabando. "Sou fadado ao sucesso", Com fases primitiva e ingênua, e cenários e tipos regionais brasileiros, é uma pintura na qual a cor prevalece. Expõe, em 1967, na cidade de Lisboa seus quadros, que chama de "emboladas coloridas". Nunca teve a menor dificuldade em vendê-los e pintor seria até falecer na sua amada São Paulo, em 23.5.1993. "Sou paulista carteira modelo 19. Sou tratado pelos paulistas com muito carinho". 
 
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira. 
 
 

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